A JANELA DO ESCRITORIO
ETERNAMENTE PRESENTE
despertar na manhã de maio
e ver as janelas úmidas de frio
sereno do jardim da casa
uma nesga de azul se insinua
no mosaico gelado da vidraça
as palavras não vingam no papel
e o menino pergunta angustiado:
"o que vai ser de mim depois da morte?"
não quer saber de habitar nenhum céu
"isso seria horrível", responde.
E da distância de nosso parco entendimento
dizemos a ele que se acalme
pois ele há estar feliz pra sempre
junto de lugares e pessoas
que mais ame nessa vida
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