O "Catatau" de Paulo Leminski
"Tenho certeza absoluta que não chegarei ao absoluto, tenho a duvidosa impressão que eterno é isso e acho-lhe uma graça infinda."
- Paulo Leminski - Catatau, 2004, p. 168
Hoje é um dia de grande alegria. Defendi minha dissertação sobre o "Catatau", o genial romance desse rapaz da foto. Finalmente paguei a dívida de honra com o finado Dr. Benício, meu pai e com D. Vera, mamãe, que tanto queriam que eu obtivesse esse título. A dissertação trata da imbricação entre literatura e filosofia no romance-idéia do Leminski, já que Leminski imaginou a vinda de René Descartes a Recife junto com a comitiva de sábios trazidas por Maurício de Nassau von Siegen. Na banca estavam meu orientador Prof. Volnei Edson dos Santos, o prof. Luiz Carlos Santos Simon e o prof. Paulo Astor Soethe da Federal da Curitiba (exímio tradutor de Heinrich Böll). Eles foram firmes e apontaram ótimas questões que pretendo repensar e aprimorar. Hoje também defendeu dissertação meu amigo o cineasta Rodrigo Grota, também nas Letras da UEL. Vamos tomar umas daqui a pouco se a chuva deixar. Depois quero falar mais de Leminski e "Catatau" nos próximas entradas neste "imblogrio" já que este ano completam 20 anos de falecimento do escritor. Aliás, uma ótima dica é dar uma conferida no blog Espelunca do amigo Ademir Assunção que está publicando um belo ensaio sobre Leminski.
6 Comentários:
Maurício você conhece o livro Códice do Paulo César Ruiz? Ele fez esse texto inspirado no Catatau e na Carta a El Rei do Pero Vaz de Caminha. No meu blog tem Códice, na postagem de 05 de fevereiro de 2007. Abraço
Ótimo toque, Yuri! Vou dar uma conferida. Obrigado!
Parabens pela tese e bem vindo a blogosfera!
Micha
Grazie, Underskincomma!Splendid eyes, splendid pictures indeed!
Parabéns pela defesa, Mauricio. Parabéns, também pelo blog. Sucesso sempre!
Obrigado, Kilda. Estamos em contato. Abraço.
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